sempre que a noite se cala
quando cresce o sol
e a lua desce
há cidades onde
os cães passeiam os donos
e correm do futuro para o passado
as águas que o tempo dá
não me peças
de regresso o sândalo
não me queiras
âmbar
de regresso ao leito
gosto de trazer os rios
e o incenso
da rosa
em que outro mês caberia
um dia só
do trabalho?
e do silêncio?
que outra lua seria
o branco de todas as noivas?
que outras cores se não todas
para maio
das papoilas?
de que outra mãe serias filho
Hermes?
. Perto
. Frágil