preservo na memória a exuberância dos vocábulos e o trajecto da conversa
atrás de ti como a tua sombra sempre desfocados aos meus olhos estendiam-se preguiçosos rebentos de folhas verdes que bocejavam a cada palavra nossa mas que despontavam vivazes a cada bocejo
a prosa seguia enquanto uma após outra sempre à tardinha todas as folhas desciam do arvoredo flutuavam até à terra para serem filigrana e chão
e só as letras do que dizíamos permaneciam inférteis (?) no ar
(c)Todos os Direitos Reservados Luís Natal-Marques às 14:36
As conversas podem ou não levar-nos a algum lado ou a lado nenhum...mas as conversas são precisas...muitas vezes são urgentes.angelis (http://pedevento2004.blogs.sapo.pt) (mailto:angelis@sapo.pt)