Por campos abertos
cheguei ao pomar das virtudes,
onde os frutos são de açúcar
e a fé das árvores se guarda nas sementes.
Com as primeiras chuvas
o restolho exalava o hálito da terra
e o sumo doce das cerejas
saciava a esperança dos que tinham sede.
E segui por veredas estreitas.
Cheguei depois às macieiras: ao limbo, às maçãs.
Lavei-as do primeiro pecado e elas,
grávidas de caridade, deram-se.
Maduras e perfumadas saciaram-me a fome.
. Perto
. Frágil