Quem diria
que nestes tempos maduros estaria aqui sentado
à lareira, aconchegado ao sorriso do teu xaile.
Quem diria.
Quem poderia saber como seria eu
agora, depois de tantas luas,
tantos dias, invernos sem lareira nem xaile.
Sem agasalho.
Quem diria que eu chegaria intacto
ao mundo que vias, à terra prometida
de que me falavas sem dizer.
Quem diria, mãe.
Quem diria.
Foto daqui:
https://www.luzepaz.org/wp-content/uploads/2013/05/artigo-crianca-colo-mae.jpg
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