Terça-feira, 14 de Dezembro de 2004
I
caminhei até à falésia
e sentei-me quando vi o mar aos meus pés.
entre mim e ele um precipício
feito de altura,
de areia
e de espuma leve e dispersa.
bem visto
não era água que eu via,
mas vida que desembarcava na praia
e ali ficava numa espera teimosa,
permanente.
II
há quanto tempo não vejo o horizonte?
já nem sei se permanece encostado ao céu,
ora acima
ora abaixo,
sempre ao sabor das marés e à cadência das lunações
De Anónimo a 15 de Dezembro de 2004 às 13:03
bem visto
não era água que eu via,
mas vida que desembarcava na praia
Muito poético
M.Rosa
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