De João P a 17 de Abril de 2006 às 12:12
...às vezes também eu...
De ofusca@sapo.pt a 18 de Abril de 2006 às 11:37
É um tema filosófico importante essa coisa do espelho.
De
GNM a 19 de Abril de 2006 às 02:26
Este poema, de interrogações ao espelho, fez-me recordar este:
O louco do espelho
Não conheço aquele homem infeliz,
Que me imita em movimentos afinados.
Mantém-se calado… Nada me diz,
Fita-me de olhos firmes mas cansados.
Encontro-o pela manhã, todos os dias!
Entra em minha casa silenciosamente,
Pergunto: “Quem és? Por que me copias?”
Emudece! Olha-me e ignora-me de frente.
Será que as lágrimas lhe sufocaram a fala?
Tem aspecto esgrouviado, olhar vermelho,
Que amarguras serão aquelas que cala
O homem estranho que aparece no espelho?
Um dia, escorria sangue do meu rosto.
Encontrei-o. O sangue escorria-lhe também!
Cerrei as mãos, esmurrei-o com gosto,
Desfi-lo em cacos… tornou-se ninguém!
tá bonito o blogue!
um abraço
muito, muito bonito.
Já não há desculpas no sapo, o sapo está com uma plataforma muito mais rápido, que qualquer outro… Eu tinha razão em não mudar! Está catita o teu blogue, e já sentia a falta destas tuas palavras, tão de loucas como de inspiração sem procedentes.
Abraços
Os dez blogues eleitos desta semana, depois de uma selecção criteriosa, mas isenta, no meu BLOGS OF NOTE
Uma nova maneira que encontrei de divulgar os blogues com interesses literários e poéticos, e alguns de cariz meramente gráficos, mas nunca sem me afastar da linha de rigor da palavra escrita.
Os meus mais sinceros parabéns.
Muito em particular dedico esta música à detentora do "link"...
Beijos e abraços, continua assim que vais no bom caminho... Escrever liberta-nos o stress do quotidiano!
http://ababushka.blogs.sapo.pt/blogten.html
eu escrevi assim:
Foste capaz de dobrar o espelho, e ficaste do lado de lá
(pensando que para sempre),
longe de tudo o quanto te assusta na vida aquém espelho.
Tornei a ver-te, já doente, numa esquina de luz onde dormias a imagem rachada do vidro.
Nunca te lembraste que, por ser de vidro, a tua vida ali também se quebraria.
Profundo e com sabedoria este poema.
Boa semana.
Beijinhos.
De
Cakau a 24 de Abril de 2006 às 21:58
Não gosto de espelhos. Posso perder-me facilmente neles. Beijos *
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