Quarta-feira, 10 de Novembro de 2004
I
sei de um surrealista que traz uma cerejeira ao ombro
e mora numa corda de roupa
na cerejeira todos os dias principiam frutos
que à noite regressam às flores
II
a mulher do surrealista toca um piano que ladra
ouvem-se matilhas de acordes
quando dá concertos em família
III
o casal tem dois filhos
o segundo nasceu antes do primeiro
e ladram os dois ao piano da mãe
De Anónimo a 23 de Novembro de 2004 às 11:42
Muito bom este poema. gostei muito.
Fernando
www.espacoazul.blogspot.comfernando
(http://www.espacoazul.blogspot.com)
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De Anónimo a 10 de Novembro de 2004 às 15:43
Gostei deste seu poema.
Muito interessante e bem imaginado.
LidiaLidia
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