Quarta-feira, 3 de Novembro de 2004
quando os olhos se abrem
de manhã
não há luz que penetre mais no corpo que a primeira
incêndios momentâneos de cor entregam-nos o mundo
de regresso
e dissolvem-nos a ingenuidade
que o quentinho da cama nos deu
não sei não
porque acontecem à noite
no escuro
os sonhos quase todos