Já não procuro as imperfeições
nem as quedas de água na paisagem.
Sei que as ruas ao perto são fendas
que ao longe são vales distantes,
rugas lavradas no tempo da terra.
Já não procuro os amanhãs que cantam
nem vozes versáteis em muitas oitavas.
Contento-me com as tardes, só com as tardes.
E contigo que ao sol tardio te debruças
e aguardas, encostada ao parapeito,
que a lua espreite na penumbra.
No recorte frio e misterioso da noite.
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