I
São brancos e seráficos
os poemas que Hermes declama
aos úberes férteis da mãe.
São dádivas que Maya escuta,
escritos que grava no peito
onde mama o filho que tem.
São feéricos.
São feéricos os frutos e a luz de maio.
São primícias colhidas no sol dos pomares,
nos prelúdios fecundos do Templo.
No colo virgem das Vestais.
. Perto
. Frágil